segunda-feira, 25 de junho de 2012

Saudade do que Ainda Vivo

           É uma coisa muita estranha. Sentir saudade de algo que ainda não terminou.
Talvez seja por já estar acabando... o tempo funciona como um bicho-papão e como uma fada madrinha (ok, ficou meigo né?).

          Viemos num impulso e voltaremos em outro... lembro de quando pisei pela primeira vez em terras lusitanas... o labirinto do aeroporto de Lisgostosa (Lisboa, pros leigo), o centro comercial Vasco da Gama, o almoço que não descia (ressaca pós viagem) e, posteriormente, a chegada em Coimbra. Tudo tão novidade... a estadia em um Hostel um tanto assustador, o café nas padarias e lanchonetes aleatórias e a correria pra acompanhar as aulas da Universidade de Coimbra.

          Universidade de Coimbra, responsável pela construção de tudo que ocorreu nesses quase dois anos. Conheci trocentos brasileiros e mantive laços com vários destes. Alguns mais duradouros, alguns mais tardios, mas foram laços importantes para o meu crescimento pessoal, sem dúvida.  Também mantive laços do outro lado do Atlântico e até fiz novos também. Como a internet tornou ainda mais necessária em nossas vidas...

         Ah! Viagens... como foram boas as poucas viagens que fiz! Conhecer outras culturas, além da portuguesa, foi muito interessante... os monumentos, as línguas, a forma de vestir... tudo muito fascinante!

       Daria pra escrever um livro de tudo o que passei aqui... uma coisa vai puxando a outra e vai ficando sem fim... vou parando por aqui que a saudade vai apertando cada vez mais...