quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Foto vs Retrato



         Como sabem, não sou estudante de Letras… mas se tem uma coisa que me faz pensar é o significado de certas palavras. Algumas que me fazem ir mais além, a ponto de modificar meu linguajar para, por mais que só eu mesmo importe com isso, poder me expressar de modo mais coerente com os meus pensamentos.

           Por fim, vamos lá pro debate ~palavral~, porquê vocês não estão por minha conta (num tô obrigando a ler, hahaha). Diante das fotografias digitais, nós implicamos com nossos avós, e até mesmo pais, sobre falar que a genialidade da criação de imagens por meio de exposição luminosa é retrato. Como um impulso nervoso, ao ouvirmos a palavra <retrato>, nós respondemos: é foto!

        Eu considero, apesar de falar <foto> (e provavelmente continuarei a falar…), retrato um termo mais condizente. A fotografia <retrata> exatamente o que se passa no momento em que é tirada: a pose, a face modelada, a vestimenta (se houver né, vai saber?!) e as coisas à volta… além de nos trazer lembranças… toda a história por volta daquela simples imagem.
        Já o termo <foto> me remete a uma ideia mais científica, o fato de se utilizar fótons para complexamente representar o local em que os mesmos alcançam, retirando a parte psicológica da coisa.

Aproveito da ocasião para desabafar: odeio quando leio <fotinho> por aí!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Saudade do que Ainda Vivo

           É uma coisa muita estranha. Sentir saudade de algo que ainda não terminou.
Talvez seja por já estar acabando... o tempo funciona como um bicho-papão e como uma fada madrinha (ok, ficou meigo né?).

          Viemos num impulso e voltaremos em outro... lembro de quando pisei pela primeira vez em terras lusitanas... o labirinto do aeroporto de Lisgostosa (Lisboa, pros leigo), o centro comercial Vasco da Gama, o almoço que não descia (ressaca pós viagem) e, posteriormente, a chegada em Coimbra. Tudo tão novidade... a estadia em um Hostel um tanto assustador, o café nas padarias e lanchonetes aleatórias e a correria pra acompanhar as aulas da Universidade de Coimbra.

          Universidade de Coimbra, responsável pela construção de tudo que ocorreu nesses quase dois anos. Conheci trocentos brasileiros e mantive laços com vários destes. Alguns mais duradouros, alguns mais tardios, mas foram laços importantes para o meu crescimento pessoal, sem dúvida.  Também mantive laços do outro lado do Atlântico e até fiz novos também. Como a internet tornou ainda mais necessária em nossas vidas...

         Ah! Viagens... como foram boas as poucas viagens que fiz! Conhecer outras culturas, além da portuguesa, foi muito interessante... os monumentos, as línguas, a forma de vestir... tudo muito fascinante!

       Daria pra escrever um livro de tudo o que passei aqui... uma coisa vai puxando a outra e vai ficando sem fim... vou parando por aqui que a saudade vai apertando cada vez mais...



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Amor

    É o alimento essencial à vida humana. É ele que nos dá energia para suprirmos nossas necessidades. Refiro-me ao amor num conceito geral… amor a si e amor ao próximo, amor pelo que faz e pelo que se faz.
                O amor nos traz mais amor. E esse tipo de amor não nos faz mal por permanecer em excesso! É um dos, se não o único, fatores benéficos em exuberância plena! Adicionem uma pitada de amor ao seu dia (não, não me refiro ao sazon!). Ame o dom de amar!

                Ame a si, o amor está a toda volta!

                Pratique, incondicionalmente, o amor próprio e o amor pelos outros.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Rosa


                                     Noite tranquila em meu quarto
                                     Ligo a TV e o videogame
                                     Pego um jogo que já estou farto
E começo a jogá-lo

Em poucos minutos já o esqueço
E me deparo com meus pensamentos
Coisas utópicas e sem preço
Pertencentes aos meus sentimentos
Feito criança de berço
Me questiono todos os acontecimentos
As coisas boas, agradeço
As ruins, digo-as que não mereço


                                     E voltando a mente para coisas e suas formas
                                     Me reencontro em minha energia
                                     Me deparo com algo magnífico,
                                     Pelas gorduras que se desprendem de meus lábios
                                     Uma rosa se formou em meu copo de sangria.