sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ouvido Por Ouvido, Mente Por Mente!

O corpo é escravo de nossa mente, o problema é quando também somos escravos de mentes alheias. A chantagem (eu poderia fazer um texto somente sobre esse assunto, mas serei breve) é universal, sempre pensamos o lado bom e o ruim de fazer tal coisa, conseqüentemente acabamos nos pressionando a fazer ou não.

Uma pessoa de ouvido aberto a tudo (leia-se sem ou quase sem opinião própria) é o alvo perfeito para uma mente aberta dominante (a que cria o ponto de vista para a pessoa de ouvido aberto). A depender da malícia da pessoa de mente aberta dominante, ela será capaz de retirar informações e até mesmo manipular sua vítima. Se tratando de duas pessoas com mente dominante, outro critério é estabelecido: a chantagem. Se a chantagem surtir efeito, terá outra marionete (menos eficaz do que em uma pessoa de ouvido aberto). (Tava pensando em fazer um cursinho para vilões, deseja matricular-se? haha)
Por fim, o que eu quis dizer com isso é: Selecione o que dar ouvidos e siga sua mente!

PS: texto bem genérico, obviamente há n fatores que podem alterar as situações.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ligações Psico-Químicas

Como já devem ter notado, gosto de associar coisas da mente com ciências em geral, principalmente química. Nosso meio social é um enorme béquer onde ocorrem diversos tipos de reações, algumas ainda não suportadas, mas esse béquer vem se tornando cada vez mais resistente (mas não é dessas reações de que vim tratar, fica pra próxima – ou não).
Comparando nossa mente com átomos, temos centralizado as idéias positivas (prótons) e somos rodeados de pensamentos negativos (elétrons) e, ao contrário de moléculas, nossas ligações não são feitas através dos elétrons de valência. Como mencionado no post anterior, criamos rótulos para as pessoas e os que possuem caráter nuclear (positivo – próton ou neutro – nêutron) são responsáveis pela interação (afeto benéfico) pessoa-pessoa. Como temos pensamentos diferentes, somos átomos diferentes, logo fazemos números de ligações diferentes. As ligações podem ser de três tipos: iônica, covalente e metálica.
Iônica: Considerando agora homem e mulher como cargas opostas, o amor seria a interação eletrostática (em casos homossexuais seria ligação de mesmo sinal, “homoiônica”) responsável pela ligação.
Covalente: Considerando a família como átomos não-metais, a ligação ocorre através de compartilhamento de idéias (em casos de família adotiva seria uma ligação “dativa”).
Metálica: Considerando amigos como átomos metálicos, a ligação ocorre de acordo com o grupo social e podem ser feitas ligações em maior quantidade (em casos de amigos falsos seria uma ligação fácil de ser quebrada).
Visto que temos esses três tipos de ligações, seríamos um super-átomo (levem mais para o lado psíquico do que para o químico, pois podem ocorrer equívocos devido a dificuldade de relacionar uma coisa à outra).
Segue uma frase dita por Kyle (personagem de um seriado): "Algumas vezes as ligações que criamos com as outras pessoas chegam suavemente, dividimos experiências, temos uma história, criamos vínculos."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Cada Ação Forma-se Uma Opinião

Nossa mente vive em constante conflito... Tantos fatos presenciados, ouvidos, imaginados, não sossegamos nem quando estamos dormindo!  Mas o que sempre está ativo é a(s) opinião(ões) em relação a alguém que está com você no momento. Um sorriso, uma cara feia, um gesto, uma palavra, tudo é traduzido com um adjetivo. Já reparou quando pergunta algo e espera uma resposta e se a resposta não é a esperada, ou ainda pior, é exatamente o oposto ao que queria ouvir, você muda a forma de agir com a pessoa? Mesmo que seja um pouquinho e passageiro, mudamos sim!
O que tonifica ou atordoa (palavra feia, né?) o novo adjetivo dado é justamente os adjetivos já anexados na pasta cerebral da pessoa-alvo. Conseqüentemente, uma pessoa adorada tende a ganhar mais e mais adjetivos benéficos e uma pessoa odiada mais adjetivos maléficos.
Por mais que não tenha como, tento ser indiferente para a maioria... e vou anexando os arquivos de todos a volta, pois a cada ação sua, uma nova opinião é formada, quase que involuntário...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Instintos e Princípios: Pré-Seleção Natural

Antes da “Seleção Natural” ser válida, têm-se dois fatores importantes: a visão do homem biologicamente e a base à qual aquele ser constrói para si ou tem construída por outros. Considero-os como a “Pré-Seleção Natural”, pois a partir deles que vêm os desejos que nos move.
Instintos: naturalmente nos guia para feitos já previstos perante a humanidade. Atração sexual, afeto maternal, etc.
Princípios: são criados com o tempo, de pessoa para pessoa, seguindo a forma de como ela foi instruída até certa idade e a forma que ela absorveu tais ensinamentos. À medida que amadurecemos novos princípios criamos, por conta própria, mas com auxilio das situações vividas.
Com os princípios criados, passamos a segui-los, levando-nos a tentativa de êxito, que dependerá, agora, da “Seleção Natural”.
            Para conhecer uma pessoa, conheça primeiro os princípios dela, mas lembre-se que alguns princípios serão apagados ou adicionados, conforme ela necessite. Logo, é basicamente impossível conhecer totalmente alguém, conhecemos rótulos difundidos pelas pessoas (a dona do rótulo e as que a conhecem) e, principalmente, criados por nós mesmos.