Como já devem ter notado, gosto de associar coisas da mente com ciências em geral, principalmente química. Nosso meio social é um enorme béquer onde ocorrem diversos tipos de reações, algumas ainda não suportadas, mas esse béquer vem se tornando cada vez mais resistente (mas não é dessas reações de que vim tratar, fica pra próxima – ou não).
Comparando nossa mente com átomos, temos centralizado as idéias positivas (prótons) e somos rodeados de pensamentos negativos (elétrons) e, ao contrário de moléculas, nossas ligações não são feitas através dos elétrons de valência. Como mencionado no post anterior, criamos rótulos para as pessoas e os que possuem caráter nuclear (positivo – próton ou neutro – nêutron) são responsáveis pela interação (afeto benéfico) pessoa-pessoa. Como temos pensamentos diferentes, somos átomos diferentes, logo fazemos números de ligações diferentes. As ligações podem ser de três tipos: iônica, covalente e metálica.
Iônica: Considerando agora homem e mulher como cargas opostas, o amor seria a interação eletrostática (em casos homossexuais seria ligação de mesmo sinal, “homoiônica”) responsável pela ligação.
Covalente: Considerando a família como átomos não-metais, a ligação ocorre através de compartilhamento de idéias (em casos de família adotiva seria uma ligação “dativa”).
Metálica: Considerando amigos como átomos metálicos, a ligação ocorre de acordo com o grupo social e podem ser feitas ligações em maior quantidade (em casos de amigos falsos seria uma ligação fácil de ser quebrada).
Visto que temos esses três tipos de ligações, seríamos um super-átomo (levem mais para o lado psíquico do que para o químico, pois podem ocorrer equívocos devido a dificuldade de relacionar uma coisa à outra).
Segue uma frase dita por Kyle (personagem de um seriado): "Algumas vezes as ligações que criamos com as outras pessoas chegam suavemente, dividimos experiências, temos uma história, criamos vínculos."